segunda-feira, 27 de junho de 2011
O Doce
O doce perguntou pro doce qual era o doce mais doce de todos os doces e o doce respondeu pro doce que o doce mais doce de todos os doces era você.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Surpresa Imaginária
Quando seu achismo supera tua própria realidade, aí sim é hora de começar a se preocupar.
Achei que surpresas tomariam conta do meu fim de semana, achei que você faria o que minha mente gostaria.
Fui vítima do achismo mais uma vez. Acho que preciso de beijos teus pra me curar dessa maldita doença cardio-psicológica.
Fomos vítimas, ainda, de acontecimentos que causaram certa decepção das duas partes.
Essa decepção não colocou meus pés no chão como deveria. Por isso, uma pequena palavra me fez voar mais alto do que nunca: “Surpresa”. Achei mesmo que nossos olhares vulcânicos se encontrariam novamente em uma grande erupção de amor, mas não. Só achei.
Onde está minha racionalidade? Pense! Vamos, saia desse teu mundo imaginário onde tudo é Picasso, tudo é Monet, tudo é Mozart, Vivaldi, colorido, feliz... Onde tudo é ela.
Onde está minha maturidade? Pense! Vamos, retire de seus supostos racionais pensamentos alguma atitude útil, que lhe permita voar para a imensidão dos amores tão bem quanto você consiga rastejar pelo Universo das mentes geniais.
Funções fáticas e monologas vão apenas diluir isso de você. Seus pensamentos valem ouro, Alter-Ego. Ouro!
Eu te iludi, Alter-Ego. Eu te estudei. Procurei cada brecha dos seus sonhos e preenchi-as com ilusão. Nada sério, na verdade, apenas algo melancolicamente babaca para se chegar a acreditar que ilusões teriam um pouquinho de realidade. Caso contrário, não se chamariam ilusões, não?
Me use agora, faça de mim o que quiser, mas me traga de volta à realidade. Me traga de volta à ela.
23/06/11
terça-feira, 21 de junho de 2011
Achismo Organizado
Fui vítima do meu próprio achismo
Achei que não funcionaria
Achei que os olhares não se fundiriam
Achei que nada daria certo
Achei achei achei
Esculpi em minha mente
Um modelo pseudo-abstrato
Da interrogação perfeita
Dona do meu coração
Achei que era bobagem
No fundo, um devaneio sentimental
Achei que era o clímax dos desocupados
Talvez uma matéria experimental
Achei que compraria
Achei que surpreenderia
Achei que entendia
Achei achei achei
Não podendo retirar do ego
A flácida sensação de desejo
O medo escultural do indesejável
A melhor imaginação de boca
Achei que poderia até talvez
Ser a complementação ilusória
De meus pensamentos previsíveis
Mas não era, não passou de escória
Achei que serviria
Achei que não dependia
Achei que não encontraria
Achei achei achei
E em meio à imensidão de humores
Semi-senti suas mãos frias
Calculadamente posicionadas
Seu cheiro incomparável
Senti de longe, ali.
Parada.
Surpreendida.
Traída pelo achismo.
Senti tudo, senti de mais sincero
Senti de mais carinho
Senti de mais mistério
21/06/2011
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